sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sessão especial da AL debate mudanças no ''Minha Casa Minha Vida''

 Atendendo a uma iniciativa do deputado Domiciano Cabral (DEM), a Assembléia Legislativa realiza na próxima terça-feira (01/03), às 15h, sessão especial para discutir as novas regras do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal.

A sessão tem por objetivo debater o impacto a ser causado, pelas mudanças implementadas ao programa, no mercado imobiliário, em consonância com a demanda habitacional da população brasileira.

Faz-se necessária uma avaliação criteriosa das repercussões econômicas e sociais que essas mudanças possam provocar na sociedade brasileira, sem prejuízo dos princípios da legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade administrativa, interesse público e eficiência, que o programa busca atender. A indústria da construção civil para fins habitacionais responde por parte significativa do PIB nacional e da geração de empregos do nosso país e não pode ficar excluída do debate relacionado a mudanças no programa “Minha Casa, Minha Vida”, por ser componente importante da sua execução.

Habitação para a população de baixa renda representa aspecto fundamental das políticas públicas de combate a pobreza e por isso se constitui questão merecedora de especial interesse de todos os segmentos que participem da implantação do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Participarão da sessão especial, entre outras entidades, representantes da Caixa Econômica Federal, Sindicato da Indústria da Construção Civil da Paraíba (Sinduscon), Conselho Regional de Engenharia Civil (CRECI), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Companhia Estadual de Habitação (CEHAP), Prefeituras municipais de região metropolitana de João Pessoa e Campina Grande, além de construtoras e imobiliárias.

Redação iParaíba com Ascom

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CEF afirma que exigência de asfalto é só para novos financiamentos

 A Caixa Econômica Federal informou, nesta segunda-feira, que exigência de rua pavimentada e esgoto pluvial e sanitário não terá impacto nos financiamentos das casas construídas por meio do Programa Minha Casa Minha Vida porque as exigências de infraestrutura já estavam em vigor desde o lançamento do programa.
De acordo com a Caixa, a medida é válida para a aquisição de imóveis prontos, cuja produção não foi financiada pela Caixa Econômica Federal.

Mas para as propostas que já estavam aprovadas até 11 de fevereiro, a tramitação será normal e a pavimentação não será exigida, informou a assessoria de imprensa.

Com as restrições para financiamento, corretores de imóveis ficaram temerosos de que a decisão afetasse os consumidores mais pobres.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Investir em imóvel rendeu 738%

A divulgação do índice do mercado imobiliário será feita a cada três meses. O próximo resultado sai em abril
 
São Paulo. Os imóveis comerciais brasileiros deram rentabilidade média de 738% a seus investidores de 2000 a 2010, mostra o novo índice calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Esse número inclui a valorização dos imóveis e também ganhos com renda, como aluguéis.

A rentabilidade média anual foi de 22,1% nos últimos 11 anos. A maior variação foi registrada no ano passado: 33,5%. O objetivo do IGMI-C (Índice Geral do Mercado Imobiliário Comercial), lançado ontem na BM&FBovespa, em São Paulo, é dar maior transparência à formação dos preços de venda e locação de escritórios, shoppings, hotéis e áreas comerciais e industriais. Com isso, espera-se um estímulo ao aumento dos negócios no setor.

Evolução do mercado
O índice também servirá para o governo acompanhar a evolução do mercado, mas não permitirá, por enquanto, avaliar se existe uma valorização excessiva dos imóveis no País.

"Não é possível saber, com base no IGMI-C, se existe uma bolha imobiliária. O índice só permitirá isso depois que ocorrer a primeira bolha. Então, será possível comparar uma possível nova bolha com os fundamentos econômicos passado para verificar se o quadro está se repetindo", afirmou o pesquisador da FGV Paulo Picchetti.

A divulgação do índice será feita a cada três meses, e o resultado do primeiro trimestre de 2011 sai em abril. Em dezembro de 2010, o índice refletia informações de 190 imóveis comercias, espalhados por 17 Estados - a maioria localizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Bahia. Segundo Picchetti, esse número já é suficiente para calcular um índice nacional, principalmente considerando o valor dos imóveis da mostra (que não pode ser revelado).

A intenção da fundação é aumentar a base de dados e criar sub-índices por Estados e tipos de imóveis. Por enquanto, há apenas taxas separadas para São Paulo (rentabilidade de cerca de 500% nos últimos 11 anos), Rio de Janeiro (cerca de 800%), escritórios (cerca de 400%) e shoppings centers (cerca de 1.650%).

O presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada), José de Souza Mendonça, disse que o índice será importante para aumentar a liquidez (maior facilidade de vender devido ao maior número de negócios) dos imóveis.

Imóveis compactos lideram lançamentos no interior de SP

DE SÃO PAULO 

Os imóveis de dois dormitórios do segmento econômico lideraram os lançamentos no interior de São Paulo nos últimos anos, de acordo com o Estudo do Mercado Imobiliário do Interior do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) divulgado nesta segunda-feira.

O impulso veio das facilidades na concessão de crédito bancário e do programa Minha Casa, Minha Vida, além do aumento da renda das famílias das classes C e D.

O levantamento, elaborado por Robert Michel Zarif Assessoria Econômica em parceria com o Secovi-SP, englobou empreendimentos residenciais verticais dos municípios de São José do Rio Preto (janeiro de 2007 a maio de 2010), Campinas (fevereiro de 2007 a julho de 2010), Sorocaba (julho de 2007 a setembro de 2010), Jundiaí (abril de 2007 a novembro de 2010) e Bauru (janeiro de 2004 a janeiro de 2011).

Nos períodos analisados, a quantidade de lançamentos do segmento econômico de dois dormitórios totalizou 47,1% do total em São José do Rio Preto (1.556 unidades), 42,2% em Campinas (8.358 unidades), 57,2% em Sorocaba (5.740 unidades), 33,8% em Jundiaí (3.744 unidades) e 42,4% em Bauru (2.033 unidades).

Reflexo da procura por esse nicho, as unidades de 46 metros quadrados a 65 metros quadrados foram as que tiveram maior número de lançamentos e vendas, com exceção de São José do Rio Preto, que teve um número superior de unidades com até 45 metros quadrados postas no mercado.

Considerando-se o preço do metro quadrado, o valor vai de R$ 2.000 a R$ 2.300, de acordo com o município, sendo Campinas o mais caro. Nos segmentos tradicionais, o preço varia de R$ 2.400 a R$ 4.900.

No período analisado, houve 3.298 lançamentos em São José do Rio Preto, 19.773 em Campinas, 10.039 em Sorocaba, 11.066 em Jundiaí e 4.799 em Bauru.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Projeto de lei do Senado propõe novas alterações na Lei do Inquilinato

 

 Na edição do Jornal da Globo de 10/02/2011, foi divulgado que existe um projeto de lei no Senado que propõe novas alterações na Lei do Inquilinato, que já foi alterada em 2010. O novo projeto do Senador Antonio Carlos Júnior, se aprovado, alterará os arts. 23, 44, 47, 50 e 58 a 61 da Lei no 8.245, de 18 de outubro de 1991, para permitir que o locador transfira ao locatário o contrato de prestação dos serviços de telefonia, energia, gás, água e esgoto referentes ao imóvel, e estabelecer que a locação, quando ajustada verbalmente ou por escrito e com prazo inferior a trinta meses, findo o prazo estabelecido, prorroga-se automaticamente, por prazo indeterminado, podendo o locador denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de sessenta dias para desocupação.

Confira na íntegra as alterações propostas, bem como a justificativa do Senador para as modificações.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º O art. 23 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, passa a vigorar

acrescido do seguinte § 4º:

"Art. 23. ……………………………………………………………………………..

§ 4° O locador poderá requerer à empresa fornecedora, mediante documento que comprove a celebração da locação do imóvel, a transferência para o nome do locatário da titularidade do contrato de prestação dos serviços a que se refere o inciso VIII do caput deste artigo, ficando o locatário responsável pelo pagamento das despesas incorridas após a entrega do requerimento à empresa fornecedora até a comunicação a ela da efetiva devolução do imóvel ao locador." (NR)

Art. 2º O inciso III do art. 44 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 44. ………………………………………………………………………………

III – não iniciar o proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, nos casos do inciso IV do art. 9°, inciso I do art. 52 e inciso II do art. 53, a demolição ou a reparação do imóvel, dentro de sessenta dias contados de sua entrega;
……………………………………….." (NR)

Art. 3º O art. 47 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 47. Quando ajustada verbalmente ou por escrito e com prazo inferior a trinta meses, findo o prazo estabelecido, a locação prorrogase automaticamente, por prazo indeterminado, podendo o locador denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de sessenta dias para desocupação." (NR)

Art. 4º O parágrafo único do art. 50 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 50. ………………………………..
Parágrafo único. Ocorrendo a prorrogação, o locador poderá denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de sessenta dias para desocupação." (NR)

Art. 5º O inciso III do art. 58 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 58. ………………………………………………………………………………
III – o valor da causa corresponderá a doze meses de aluguel;
…………………………………….." (NR)

Art. 6º O art. 60 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 60. Nas ações de despejo fundadas no inciso IV do art. 9° einciso II do art. 53, a petição inicial deverá ser instruída com prova da propriedade do imóvel ou do compromisso registrado." (NR)

Art. 7º O art. 61 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 61. Nas ações fundadas no § 2° do art. 46, se o locatário, no prazo da contestação, manifestar sua concordância com a desocupação do imóvel, o juiz acolherá o pedido fixando prazo de seis meses para a desocupação, contados da citação, impondo ao vencido a responsabilidade pelas custas e honorários advocatícios de vinte por cento sobre o valor dado à causa. Se a desocupação ocorrer dentro do prazo fixado, o réu ficará isento dessa responsabilidade; caso contrário, será expedido mandado de despejo." (NR)

Art. 8º Esta Lei entra em vigor noventa dias após a data de sua publicação.

Art. 9º São revogados o inciso II do art. 44 e o inciso II do § 1° do art. 59 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991.

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JUSTIFICAÇÃO

O presente projeto de lei tem por objetivo incentivar os proprietários a disponibilizarem seus imóveis para locação. São propostas alterações na lei de locações de imóveis urbanos em dois pontos principais. O primeiro é a possibilidade de transferência para o nome do locatário das despesas dos serviços de telefonia, energia, gás, água e esgoto referentes ao imóvel, ficando ele responsável pelo pagamento das despesas incorridas durante o período da locação. Muitas vezes o locatário fica inadimplente, desaparece, e o locador fica responsável pelo pagamento das despesas dos serviços prestados ao locatário, além de não receber o aluguel e ter que arcar com as contas de condomínio.

O segundo é a possibilidade de retomada do imóvel pelo locador, findo o prazo de locação, nos contratos celebrados por prazo inferior a trinta meses. Segundo a nossa proposta, decorrido o prazo pactuado, o locador poderá denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de sessenta dias para desocupação.

De acordo com a regra atual, nos contratos celebrados por prazo igual ou superior a trinta meses, findo o prazo, o locador pode propor ação de despejo para retomada do imóvel, sem especificar o motivo, concedido o prazo de trinta dias para desocupação. Nos contratos celebrados por prazo inferior a trinta meses, o locador somente pode propor ação de despejo caso, entre outros motivos, a vigência ininterrupta da locação tenha ultrapassado cinco anos.

A regra atual incentiva o locador a celebrar contratos iguais ou superiores a trinta meses, sob pena de ter que aguardar o prazo de cinco anos para retomar o imóvel.

Mas em muitos casos tanto o locador quanto o locatário desejam celebrar contratos com prazos inferiores, como doze meses, por exemplo. A rigidez da legislação desestimula que um número maior de proprietários disponibilize seu imóvel para locação, reduzindo o tamanho do mercado de locação de imóveis e colaborando para o aumento do preço das locações.

Diante de todo o exposto, contamos com o apoio dos dignos Pares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões,
Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR
Fonte: Senado Federal

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Imóveis em Brotas têm valorização de até 30% em 4 anos

A atmosfera familiar, uma boa infraestrutura e ligações com os principais pontos de Salvador tornam Brotas um dos bairros mais atrativos para investimentos do mercado imobiliário. AGRE, Syene e Ramos Catarino são algumas das construtoras que vem apostando em empreendimentos na localidade. “De quatro anos para cá, foram mais de duas mil unidades comercializadas em Brotas”, diz o diretor de habitação da Ademi-BA, José Azevedo Filho. “E quem comprou imóvel teve o investimento valorizado entre 25% e 30%”.

Só na Vila Laura, área localizada em Matatu de Brotas, o crescimento no número de imóveis novos saltou de 27, em 2008, para 330, no ano passado, de acordo com dados da Ademi-BA. Os empreendimentos, apesar de em sua grande maioria serem dirigidos à classe C, também incluem opções luxuosas. “Os moradores do Horto não consideram aquilo Brotas, mas é uma parte luxuosa do bairro”, ressalta o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-Ba), Kelsor Fernandes.

A Ramos Catarino lançou em junho o seu primeiro empreendimento na região, o Natura Jardim. “Fizemos uma pesquisa antes de decidir onde investir e Brotas foi apontado como o bairro onde todo mundo gosta de morar e de onde ninguém quer sair. Pretendemos continuar investindo em Brotas”, conta o presidente da construtora, Paulo Henrique Duarte.

O engenheiro ambiental Tiago Ferreira estava em busca do seu primeiro apartamento e escolheu um 2/4 no bairro, em julho passado. O jovem de 28 anos pesquisou antes de decidir-se. “Vi o preço um pouco mais alto no Cabula e achei Brotas mais centralizado e com uma infraestrutura muito boa”, conta.

Localização central é o maior atrativo do Bairro

O grande atrativo de Brotas é a sua localização. O bairro dá acesso fácil a pontos importantes de Salvador como o Bonocô, a Vasco da Gama e a Cidade Baixa. A infraestrutura de serviços como escolas, bancos, supermercados, etc, também são pontos positivos do lugar. Além disso, os preços dos terrenos também são mais convidativos que em outras regiões da cidade.

Mas assim como outros bairros tradicionais da capital baiana, Brotas carece de terrenos para a construção. A solução para isso tem sido a compra de casas do bairro.

Na opinião do presidente do Sindicato da Habitação (Secovi–BA), Kelsor Fernandes, a substituição das tradicionais casas por apartamentos não é uma problema. “Salvador é uma metrópole. As próprias questões de segurança vão fazer com que as pessoas troquem suas casas por apartamentos”.

Fernandes acredita que investir no bairro é uma boa opção. “Vai valorizar com certeza. A tendência das pessoas que moram em grandes cidades é residir perto do trabalho. Como Brotas está próximo de várias regiões onde as pessoas trabalham, será um bairro atrativo”, diz

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Documentos Exigidos na Vendas de Imóvel.

 

   É prerrogativa da função do corretor de imóveis o conhecimento e a boa condução do processo de compra e venda, documentação e procedimentos são a base de um bom profissional. Clientes em geral depositam no corretor toda confiança, pois via de regra não entendem do processo.

A busca de um profissional para a prestação deste tipo de serviço pressupõe que, pelo pagamento de 6% de comissão devida, o corretor inicia e termina o processo oferecendo aos clientes; comprador e vendedor; a tranqüilidade de um negócio sem surpresas.




Em regra os documentos necessários para a venda do imóvel são os seguintes:

Do imóvel

– Título de propriedade registrado no Cartório do Registro de Imóveis competente (escritura pública, carta de arrematação, formal de partilha, etc);

- Certidão atualizada, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis, expedida nos últimos 30 dias. Este documento talvez seja o mais importante, porquanto além de atestar a titularidade do imóvel, também irá esclarecer se o imóvel está gravado com algum ônus real. A presente certidão, ainda, traça todo o histórico do imóvel, indicando se possui “habite-se”. Seu valor gira em torno de R$25,00 e pode demorar alguns dias para ser expedida, portanto, não deixe para última hora;

- ITBI: Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. Deve ser pago pelo comprador ao município e apresentado na hora de dar entrada na escritura do imóvel. Custa 3% do valor do bem e pode ser pago diretamente na Prefeitura. Corresponde a 3% do valor atribuído ao imóvel;

- Certidão de Situação Fiscal Imobiliária: Certidão que serve para levantar se o imóvel tem algum imposto pendente e que ainda não foi ajuizado. Juntamente com esta certidão devem ser apresentados os carnês originais de IPTU dos 02 (dois) últimos anos pagos, até a data da escritura;

- Certidão para se conhecer a situação enfiteutica, isto é, se o imóvel é foreiro, ou seja, se tem domínio útil de órgãos públicos ou privados, como a Marinha e a Igreja. Deve ser solicitada na prefeitura municipal;

- Planta baixa: Apresentar em casos de financiamento ou utilização do saldo do FGTS;

- Declaração de quitação condominial: Declaração do Síndico ou da Administradora, afirmando que o imóvel encontra-se em dia com o pagamento das cotas condominiais . Se a declaração for dada pelo síndico, deve vir acompanhada da Ata da Assembléia que o elegeu;

Do vendedor

As certidões que se seguem devem ser retiradas em nome do vendedor e seu cônjuge, nos cartórios da cidade onde está situado o imóvel e na cidade onde o casal mora, caso sejam diferentes;

- Cópia da Carteira de identidade e do CPF do vendedor e seu cônjuge;

- Certidão de nascimento do vendedor se for solteiro; ou certidão de casamento; se for casado. Se casou depois da aquisição do imóvel, a certidão de casamento averbada no Registro de Imóveis; se desquitado ou divorciado, a antiga certidão de casamento com a respectiva averbação; se viúvo, a certidão de casamento com a averbação do óbito do cônjuge;

- Certidão negativa do Registro de Distribuição para saber se existe ação cível contra o vendedor ou contra o imóvel. Pedir com antecedência, pois leva alguns dias para ser expedida;

- Certidão de feitos expedida pela Justiça Federal, para saber se existe procedimento judicial federal contra o proprietário do imóvel;

- Certidão de feitos da Justiça do Trabalho;

- Certidão negativa do ofício de interdição e tutelas, visando indicar que o proprietário do imóvel negociado não perdeu seus direitos civis;

A Escritura

A escritura deverá ser lavrada em cartório, após a entrega de todos os documentos acima. Após lavrada a escritura, deverá ser providenciada a sua transcrição no Registro Geral de Imóveis.

Uma cidade verticalizada

Recife está em 21º lugar no ranking mundial de edifícios de grande porte. No país, fica atrás apenas de SP e RJ
 

Metrópoles gigantescas como Nova York, São Paulo e Tóquio dominam o campo imobiliário no mundo, em uma expansão de concreto que abrange todo o território, cada vez mais escasso nas cidades. Mas, exatamente por isso, as projeções de concreto apontam para o céu com edifícios cada vez mais altos, imponentes. Uma produção de larga escala, muitas vezes além do controle do plano diretor. Aliás, nem o céu parece ser o limite. No Recife, o embalo da construção civil é uma realidade. Essa impressão vertical pode ser percebida nas fundações de novas obras em cada esquina e prédios em fase de acabamento aglomerados no mesmo quarteirão. O impacto de tantas ações imobiliárias resultou em uma estatística impressionante. O que era impressão, virou fato. O Recife é uma das cidades mais verticais do mundo, muito além do que se imagina. A cidade, outrora portuária há alguns séculos, avançou, mudou os seus conceitos urbanos e optou pela verticalização, ocupando agora o 21º lugar entre as cidades com mais prédios em todo o planeta, de acordo com um estudo de uma consultoria internacional. No Brasil, o Recife está abaixo apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, com um 3º lugar que divide opiniões, entre defensores da evolução acelerada dos centros econômicos e os críticos do crescimento desenfreado, com o surgimento de ilhas de calor, além do trânsito asfixiado.

Segundo o detalhado levantamento da Emporis, companhia alemã especializada em dados sobre edifícios desde 1996, o Recife tem 1.103 construções considerando os dois modelos conhecidos de prédios de grande porte. A lista engloba os arranha-céus conhecidos como high-rise buildings, com prédios de 35 a 100 metros, e skyscrapers, acima de 100 metros. Vale ressaltar que o dado leva em conta apenas os imóveis da capital, sem considerar toda a RMR. A estatística coloca a cidade na frente de metrópoles chinesas em franco desenvolvimento, como Xangai e Pequim.

Top 20


O aquecimento do mercado imobiliário no Recife foi bastante acentuado nadécada recém-finalizada. Dos 20 maiores prédios da cidade - uma vez que o estudo dispõe de informações sobre todas as construções inseridas nas duas categorias citadas - 19 foram construídos entre 2001/2010. A exceção foi o Edifício Porto Seguro, em Boa Viagem, erguido em 1997. O bairro da Zona Sul, um dos três mais populosos da cidade além de ser um polo econômico, concentra grande parte dos arranha-céus. No entanto, os dados com as demais construções de grande porte mostram uma expansão para outros 11 bairros, preenchendo todas as lacunas de uma cidade de 217 quilômetros quadrados, com apenas 1/3 do território de Salvador, por exemplo. Ao todo, nove prédios tem pelo menos 40 pavimentos. O mais ´antigo` deles foi construído em 2003. Se o ritmo de crescimento for mantido, o Recife deverá entrar no Top 20 em breve, pois a venezuelana Caracas tem apenas seis edifícios a mais.

Missão empresarial para abrir mercados

Você pretende exportar os produtos da sua empresa? Pois saiba que uma das formas mais eficazes de se estudar um mercado, conhecer a concorrência, identificar um representante e promover vendas é participar das feiras internacionais. Excelente canal de aproximação entre empresários brasileiros e comerciantes estrangeiros, os encontros já se consolidaram como fonte de negócios para os pernambucanos. Aqui, as missões, que ocorrem durante praticamente todos os meses do ano, são organizadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).

Esta última chegou a levar comitivas pernambucanas para cinco eventos internacionais em 2010, com índice médio de satisfação de 95% e 50% de negócios efetivados. ´A escolha final depende dos empresários locais e da avaliação dos nossos consultores sobre os países que trazem maiores possibilidades de procura`, explica a coordenadora do Centro Internacional de Negócios da Fiepe, Patrícia Canuto.

Uma das beneficiadas com a atuação da instituição é a Biologicus, empresa de cosméticos naturais. ´Participei da minha primeira feira no final do ano passado, na Itália, e já tenho pedidos de uma representante dos shoppings alemães. Estou adequando minha produção para atender a essa demanda`, afirma o presidente da Biologicus, Djalma Marques. Segundo ele, o processo foi simples e rápido. ´Procurei a Fiepe e eles me deram todas as informações necessárias para a viagem, tanto que já levei alguns produtos para expor lá, sem burocracia.`

A gestora de comércio exterior do Sebrae, Margarida Collier, ressalta que, nas missões, o empresário só precisa pagar as passagens e hospedagem, e o resto fica por conta das organizadoras que oferecem espaço para exposição, intérprete, visitas guiadas, rodadas de negócio e visitas técnicas a fábricas locais. Porém, antes de frequentar um evento como expositor,é aconselhável que os comerciantes participem primeiramente como visitantes. ´As missões não são unicamente uma fonte de negócios, mas também um bom local para se colher informações e contatos`, detalha.

Josias Albuquerque, presidente da Fecomércio, concorda. ´O empresário que quer exportar não pode somente vender seus produtos sem ter noção do público que está comprando. No mundo globalizado, os bons negociantes primeiro se informam sobre os mercados e depois penetram neles`, reforça. Ele adianta ainda que a missão empresarial da Fecomércio deste ano, marcada para outubro, será novamente à China, assim como a de 2007 e a de 2010, que juntas levaram 175 empresários e 30 membros do governo do estado ao país asiático.


Intensivo em mão de obra

A indústria naval brasileira renasceu. E já emprega mais pessoas do que no seu auge, na década de 1970. Naquela época, eram cerca de 40 mil empregos. Hoje, são mais de 56 mil, número que sobe para 84 mil quando se considera a indústria náutica de lazer, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). Somente o Estaleiro Atlântico Sul, um dos marcos desse renascimento, gera 5,2 mil empregos, contigente que deve chegar a oito mil ainda em 2011.


Wevangi da Silva, 24, foi aluno do centro de treinamento construído pelo EAS no Complexo de Suape e hoje faz faculdade de gestão industrial. Foto: Fotos: Helder Tavares/DP/D.A Press

Trata-se de um segmento intensivo em mão de obra. No início de janeiro, o EAS abriu uma frente para contratação de aproximadamente 1,2 mil profissionais para dar conta das demandas atuais e futuras. ´Nossa maior necessidade são soldadores e montadores com experiência em indústria naval ou metalmecânica, por isso abrimos as vagas para todo o Brasil. Mas também temos outras 200 vagas para ajudantes, de nível básico, que não exigem experiência`, explica o diretoradministrativo e de relações institucionais do EAS, Gerson Beluci.

As vagas foram abertas para Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Amazonas e Minas Gerais. A gerente de recursos humanos do EAS, Jane Souza, indica o caminho das pedras para pleitear uma dessas oportunidades: ´O melhor caminho é entrar no site e deixar seu currículo`, resume. No banco de currículos do estaleiro já são cerca de 15 mil profissionais cadastrados. Jane conta que as contratações também ocorrem para preencher vagas de profissionais que foram promovidos. ´Temos, em média, 250 promoções todos os meses.`

Agora o EAS exige experiência, mas no início não foi nada fácil. O governo do estado, em parceria com as prefeituras, promoveu um reforço de escolaridade para cinco mil pernambucanos. Desses, 3.250 foram qualificados pelo Senai e viraram soldadores. Entre eles, Wevangi Alex Ferreira da Silva, 24 anos. De origem humilde e morador do bairro de San Martin, no Recife, Wevangi enxergou no estaleiro uma chance para melhorar de vida.

´Eu queria ser artista, viver dos meus desenhos, mas é muito difícil. Aqui estou aprendendo várias funções e quero continuar nesse ramo`, diz Wevangi, mostrando fotos de alguns de seus desenhos numa câmera compacta. Ele começou como aluno ponteador no Centro de Treinamento Engenheiro Francisco Vasconcelos, construído pelo EAS em Suape e doado ao governo do estado. Hoje opera uma máquina de corte no setor de painelização e à noite faz faculdade de gestão industrial. ´Depois quero fazer pós em engenharia de produção. São muitas as vantagens de trabalhar em uma grande empresa e eu quero mostrar que sou capaz`, planeja.

Quem viu a Ilha de Tatuoca repleta de mato dificilmente consegue imaginar que ali se instalou o maior estaleiro do Hemisfério Sul. E que no seu encalço estão surgindo diversos outros estaleiros em várias partes do país. O responsável pela retomada dessa indústria após mais de 30 anos de estagnação foi o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Transpetro, subsidiária da Petrobras na área de transporte. Até aqui são 49 navios encomendados, 22 deles ao EAS. Com as descobertas no pré-sal, virão outras encomendas de plataformas, petroleiros e barcos de apoio, movimentando ainda mais essa cadeia.


Metalmecânica em alta

A chegada de um polo naval a Suape acabou mexendo com toda a cadeia metalmecânica do estado. Um ramo que viveu sua época de ouro nos anos 1960 e 1970, mas que declinou juntamente com a atividade sucroalcooleira na década seguinte. Desde 2007, no entanto, as obras de construção e montagem dos grandes empreendimentos voltou a movimentar o segmento. Isso vem se traduzindo em mais empregos para os pernambucanos.

Somente a Metalgil, no Cabo de Santo Agostinho, abriu 176 vagas de 2007 para cá. ´Estamos no mercado desde 1963 e sobrevivemos à crise do açúcar. Agora Pernambuco está crescendo muito e a Metalgil cresce junto`, declara o diretor comercial Gil Martins. Desde 2008 foram investidos R$ 4,5 milhões em equipamentos, melhoras de processos e capacitação de mão de obra.

A Metalgil vem contratando soldadores, caldeireiros e operadores de máquinas, além de engenheiros mecânicos e elétricos. Valter de Santana Lira, 34 anos, foi porteiro durante 12 anos antes de virar ajudante e depois soldador capacitado pela empresa. ´Encontrei aqui uma oportunidade`, comemora Valter.

O salário de um soldador varia de R$ 870 a R$ 1,8 mil e pode chegar a R$ 15 mil, caso o profissional seja certificado para fazer inspeção de solda. João Amaro da Silva, 44, morador de Ponte dos Carvalhos, no Cabo, conta que nunca ficou desempregado. Fez cursos no Senai e hoje atua como inspetor. Antes de ser contratado pela Metalgil, há um ano, trabalhou em outras nove empresas.

´Não sei o que é seguro-desemprego desde que me especializei em solda`, conta um João orgulhoso, que cresceu em uma família de soldadores e trabalha na área desde os 7 anos. ´Queria que meus filhos seguissem outra carreira, mas os três resolveram ser soldadores também. Fico muito feliz.`

E não é só o polo naval que está trazendo oportunidades. O setor eólico também anima esse mercado. ´Metalúrgicas estão sendo reativadas e modernizadas em função de Suape`, pontua o presidente do Sindicato da Indústria Metalmecânica, Sebastião Pontes.



Cassio Zirpoli cassiozirpoli.pe@dabr.com.br

Fonte: Diario de Pernambuco

Você sabe qual o real valor do seu imóvel?

  Com base em dados técnicos e de mercado, os avaliadores de imóveis podem oferecer ao cliente a segurança de um preço justo ao imóvel

É comum o cliente levar em conta aspectos como localização ou tempo de uso do imóvel para definir um preço para a venda. Mas é o avaliador de imóveis quem tem preparo técnico para fornecer o preço real do seu imóvel.

Vários são os motivos que levam um cliente a contratar um avaliador de imóveis. Questões de partilha, venda, negociações envolvendo troca e pagamento, discordância do valor ofertado, garantia de outras negociações, são algumas delas.

O corretor de imóveis Ademir Fischer, de Guabiruba (SC), trabalha há um ano com avaliação de imóveis e explica que o procedimento inicial é a coleta de dados do imóvel, aplicando-se a uma tabela com as devidas apreciações. “É necessário fazer a vistoria in loco, analisandoo quanto a Legislação Ambiental e o Plano Diretor da Cidade. Nas casas e apartamentos, avaliamos o estado de conservação, material usado, localização e idade do mesmo,”comenta.

Caso o imóvel seja um terreno, outros pontos são levados em conta. “São considerados os recuos necessários, a topografia, localização e tipo de construção permitido no imóvel,” ressalta.

Visão aquém do mercado

O corretor e avaliador de imóveis Dorival Leite, de Curitiba (PR), afirma que há muita procura pelo serviço de avaliação de imóveis para venda. Atualmente, faz em média cinco avaliações por mês e segundo ele, as expectativas do cliente nem sempre estão de acordo com a realidade do mercado, o que pode criar dificuldades na aceitação, em alguns casos.

“As avaliações para venda normalmente são solicitadas para confirmar o que proprietário já tem para si. Normalmente ele já sabe quanto quer pelo imóvel. Como avaliador, discuto os valores que o mercado aceita ou o que é possível convencer compradores por aquele valor, e nem sempre condizem com o desejo-anseio-fantasia do proprietário. De qualquer forma, é o cliente quem toma a decisão,” ressalta Leite.

Segurança e preço certo

Segurança na tomada de decisão, com base na opinião de um profissional, é a maior vantagem de optar pela avaliação de imóveis. “O avaliador possui um embasamento lógico e profissional para um valor a ser estabelecido, e pode reduzir os riscos de se jogar fora ou perder tempo na venda, alienação, compra ou locação de um imóvel,” comenta Dorival Leite

Para Fischer, contratar um avaliador é ter a certeza de não estabelecer preços irreais. “O cliente, por não ter conhecimento de causa, pode colocar um valor menor ou até com preços exagerados, não conseguindo vender seu imóvel,” finaliza.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Histórico de Valotização de Imóveis- AGRE/PDG

Recomendações PDG na Bovespa.

PDG Realty: boom imobiliário à vista

Após adquirir a Agre no início de 2010, a PDG Realty tornou-se a empresa de maior capitalização dentre as imobiliárias no Brasil e ainda ganhou exposição aos segmentos de média e alta renda. No entanto, para a Concórdia, o que balisa a recomendação para os papéis da companhia é o bom posicionamento da empresa para se beneficiar do boom imobiliário em praticamente todos os Estados do País, principalmente dentro do programa governamental Minha Casa, Minha Vida, voltado para a baixa renda.

O Bank of America também acredita que a companhia tem um prognóstico interessante em função da demanda crescente, com o déficit habitacional ainda existente no Brasil, e garantia de fonte estável de financiamentos para habitação para os setores de menor renda, também por causa do programa do governo.

Além disso, Adrian Huerta, do JP Morgan, acredita que a aquisição da Agre abrirá espaço para que a receita da PDG cresça mais do que a de seus pares em 2011, com uma das maiores margens operacionais da indústria. "A companhia é geograficamente diversificada, tem um dos melhores times de administração no setor e grande foco em geração de caixa, além de ter interesses alinhados ao dos acionistas minoritários", apontou o analista do banco, que por isso selecionou a PDG entre suas top picks no setor para a América Latina.


PODER DE GARANTIR ! (PDG)


Podem comprar PDG É UM OTIMO INVESTIMENTO!!!!


“Vejam as recomendações do infomoney"

As 10 aposta para 2011:

  • Votos:
  1. Vale: 9
  2. Petrobras: 8
  3. PDG Realty: 6
  4. Itaú Unibanco: 6
  5. Lojas Americanas: 3
  6. VIVO: 3
  7. Pão de Açúcar: 3
  8. GOL: 3
  9. Bradesco: 3
  10. Tractebel: 2

Migração das marcas: AGRE X PDG "Carta informativa aos clientes "