segunda-feira, 28 de março de 2011

Casa própria continua sendo o grande sonho de consumo. Até para quem já tem uma quitada

Desde que o potencial econômico de Pernambuco despontou e tornou-se celeiro de grandes investimentos, o setor habitacional do Estado ampliou para atender uma demanda que só tem perspectivas de aumentar. Dados contidos numa pesquisa que analisou a pretensão dos recifenses em adquirir imóveis, dão conta de que 28% dos entrevistados têm interesse de comprar um imóvel em até um ano. Desse total, 57,3% querem comprar casas e 26,4% preferem adquirir apartamentos. Ter uma segunda residência é a pretensão de 48,9% dos consultados. O curioso é que 70% dessas pessoas já possuem uma habitação quitada.

Segundo o economista do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), responsável pela pesquisa, Djalma Silva Guimarães Júnior, o aquecimento do mercado imobiliário e, consequentemente, a procura do consumidor por novos imóveis estão diretamente ligados ao aumento da renda e o crescimento da economia nacional e local. O pesquisador garante que essa afirmação pode ser constatada a partir do movimento dos contratos de financiamentos para a aquisição do imóvel próprio. Essa facilidade é utilizada, principalmente, pelas classes C e D, parcela da população que a pesquisa aponta como responsável por 50% da demanda atual de compra de imóveis no Estado.

"As empresas devem estar atentas ao que esse público deseja. Pois, se pensarmos em termos quantitativos, eles representam a maior parte da população. Como o Brasil tem uma renda concentrada, isso não é proporcional. No entanto, a participação desses grupos no consumo já é comemorado por vários segmentos empresariais, que percebem o aumento do número de consumidores e vê a economia crescer", comentou Djalma Guimarães.

Apesar das classes de renda mais baixa representarem um grande número de usuários do segmento imobiliário, o crescimento do mercado habitacional foi gerado por todos os segmentos. Para o economista, a tendência é que, pelo menos nos próximos três anos, o mercado imobiliário continue bem aquecido. "Cerca de 47% das intenções de compra que nós registramos, só estão previstas para os próximos dois anos. Esse período significa curto prazo, em termos de construção civil", explicou o economista.

A pesquisa ainda aponta que 3,7% da população paga a moradia por meio de financiamentos e que 25,2% vive de aluguel. Em relação à compra de imóveis, o relatório constata que o consumidor prefere imóveis novos. Quando sua intenção de compra é por imóveis usados, o consumidor opta por aqueles com menor tempo de uso. Outro dado relevante está relacionado à estratégia de negociação: cerca de 36,7% preferem contatar o proprietário, enquanto uma porção menor (6,8%) entra em contato com a imobiliária ou procura o imóvel pela internet.

De acordo com Djalma  Guimarães, essa pesquisa, inédita até então no Estado, é um serviço de grande utilidade, sobretudo para as empresas que trabalham em função deste mercado em expansão. "A partir dessas informações, as empresas podem formular novas estratégias para se aproximar do público", concluiu. O IPMN pretende acompanhar o mercado e realizar um nova pesquisa no próximo trimestre.

PERFIL

Durante a elaboração da pesquisa, que entrevistou 818 pessoas de todos os níveis sociais, observou-se que as casas são os tipos de imóveis preferidos da classa C, os apartamentos são a principal opção da classe média. Já as casas de praia e de campo são desejos da classe A para a segunda moradia.

De modo geral, entretanto, o perfil da nova habitação procurada pelo público recifense tem três quartos, dois banheiros e uma vaga na garagem. Quanto às regiões com maior índice de preferência estão Boa Viagem e Casa Forte, somando 11,2% das intenções. No entanto, merece destaque o bairro de Casa Amarela, com 6,9%.

Marcela Alves

Fonte: Folha de Pernambuco
 

domingo, 27 de março de 2011

Por que escolher um empreendimento com serviços?

 Tempo, praticidade e comodidade. Com a correria do dia a dia, muitas pessoas interessadas em adquirir um imóvel buscam empreendimentos que ofereçam serviços diferenciados. Já pensou ao chegar em casa, após um dia de trabalho, e ter ali mesmo, a sua disposição, massagista, personal trainning, pet care e muitos outros serviços?

Através de pesquisas, a Borges Landeiro constatou, por exemplo, que um condomínio  com sistema pay-per-use, ou pague pelo que usar, lidera a preferência dos clientes em comparação a um empreendimento convencional. Com o “pay-per-use” o morador seleciona os serviços e o período que deseja utilizá-los, pagando somente o que contratar, sem onerar o condomínio. Há também diversos serviços que podem ser solicitados à parte e em geral, por valores mais baixos do que os praticados no mercado.

Imóveis com este conceito são ideais para jovens que moram sozinhos ou pessoas que vivem em outros estados, mas que por questões estratégicas ou de negócios, se hospedam com frequência em determinada cidade. No geral, este público não deseja a impessoalidade de um flat, valoriza bastante o conforto do seu próprio lar, mas sem abrir mão dos diferenciais de um concierge. Mais que um facilitador, a missão de um concierge é ajudar o hospede com informações e serviços relacionados ao lazer, turismo e conveniências como locação de carros, reservas de restaurantes, farmácias, lojas etc.

Esta demanda de mercado ficou comprovada com o Borges Landeiro Santorini. Localizado no alto do setor Bueno, o projeto está entre os cases de sucesso da empresa, que comercializou 80% dos imóveis na primeira semana de lançamento. O empreendimento, que será entregue em março deste ano, conta com 336 apartamentos e já está 100% comercializado. No local, os futuros moradores terão a seu dispor serviços como segurança patrimonial, concierge, manutenção, gestão corporativa, lavanderia entre outras facilidades. Tudo incluso no valor do condomínio.

O Borges Landeiro Santorini também agrega auditório, sala de vídeo conferência e reunião, cafeteria, varanda de apoio da área da lazer, descanso de sauna, piscina, espaço para fitness e muito conforto. Mas, os diferenciais não param por aí. O empreendimento abrigará um restaurante panorâmico, que ficará instalado no 31º andar com vista estratégica para toda a cidade. Empresas de São Paulo e Brasília estão sendo avaliadas para administrar o charmoso restaurante, que deverá atender aos mais diversos paladares. Para isso, a Borges Landeiro aposta no segmento de gastronomia contemporânea.

Fonte:
Portal VGV

quarta-feira, 16 de março de 2011

Imóvel: um excelente investimento

 
Com 35 anos de experiência no mercado imobiliário, Claudio Sandri assegura que não é mito, mas um fato: a compra de um imóvel é um dos melhores investimentos que uma pessoa pode fazer.

"É um bem que ninguém pode tirar, além de se tornar uma herança para as futuras gerações. É um patrimônio seguro e em constante valorização", afirma.

O economista Neio Lucio Perez Gualda explica que o imóvel é um bem, cujo valor não está sujeito a ser corroído pela inflação. "O imóvel tem valor intrínseco e não está exposto a modismo. É um bem real e tangível que sem- pre terá o seu valor preservado".

Ele acrescenta que como vivemos em um País capitalista será sempre um bom investimento a compra de um imóvel. "A legislação nos países capitalistas é sempre muito cuidadosa no que se refere ao direito do imóvel, portanto dificilmente poderá ser retirado", comenta.

Outra vantagem é que, dependendo da localização do imóvel, o mesmo poderá ser valorizado devido ao forte processo de expansão das cidades. Segundo o Secovi, a valorização média de imóveis em Maringá, em 2010, foi de 24,4%, o maior índice do Paraná.

Fonte:
O Diario

Casais jovens elevam fatia no crédito imobiliário

Mais confiantes quanto à permanência no emprego e ao aumento da renda ao longo da vida, a decisão dos consumidores de comprar a casa própria mais cedo já está influenciando o perfil da carteira de crédito habitacional dos grandes bancos do país. Na Caixa Econômica Federal, líder em financiamentos nesse segmento, os mutuários de até 30 anos respondiam por 35% dos contratos assinados em 2007, considerando a idade na data de assinatura do documento. No ano passado, já eram 39%.

Com isso, a participação na carteira, que engloba todos os clientes com saldo devedor, chegou a um patamar semelhante, fechando 2010 em 38,8%. No Bradesco, a fatia nos contratos novos mais que dobrou nesse período, chegando a 16% no ano passado. No Santander, a fatia nos contratos novos passou de 16,5% para 17,8%, elevando a participação dessa faixa etária para 16,1% no saldo.

Para José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (conselho dos corretores de imóveis), "a residência plurifamiliar está acabando", com as pessoas se sentindo mais seguras para pedir um empréstimo de longo prazo. Na avaliação de Odair Senra, vice-presidente do Sinduscon-SP (sindicato da construção civil), um jovem que compra uma casa contagia o seu grupo de amigos. Além disso, o aumento do valor do aluguel estimula os consumidores a comprar a casa própria.

Fonte: Agora / SP, Folha de S.Paulo